"Não fale assim", "não ande assim", "não beije", "não foda", apenas caiba dentro do que as possibilidades te oferecem.
Qualquer fuga desses moldes e somos punidas, por vezes, marginalizadas por existir diferente.
Conhecemos o feminismo e descobrimos que podemos ser mais, podemos ser o que quisermos, como quiser.
Feminismo nos empodera para beijar quem queremos, para foder como queremos, para vestir, andar e nos sentir seguras o suficiente para enfrentar a penalização da sociedade sobre essa ruptura com o que é comum, há do nosso lado pessoas que nos ajudam nesse processo, grupos nos quais cabemos independente da cor do cabelo ou do tamanho que vestimos.
É aqui que descobrimos que tudo bem passar um tempo (ou nunca) sem se depilar, aqui também descobrimos que também está tudo bem se você gosta de se depilar e isso não nos torna menos feminista.
Aqui que descobrimos que o namorado é babaca e machista (no caso das heteras), mas que não é obrigada a aguentar ele por muito tempo, e que pode bater de frente, que ele não é seu dono.
Também sabemos aqui que ser lésbica não é errado, que é lindo e maravilhoso amar outras mulheres e que nos relacionamentos lésbicos também há reprodução do machismo e que temos que vigiar sobre isso, mas também que não ser lésbica não nos torna menos feminista.
Sabemos que a industria de beleza é devastadora, aprendemos desde crianças que devemos servir a vaidade, que, por vezes, nos machucamos para nos enquadrar em um padrão, e nos libertamos disso, mas também sabemos que usar maquiagem e pintar as unhas não nos torna menos feminista.
Feminismo é sobre liberdade, a imposição de padrões já é um papel muito bem desempenhado pela sociedade patriarcalista.
Você pode ser/fazer/ter tudo, você é linda.
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